sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Zaqueu Teixeira é eleito presidente da Comissão de Cultura da Alerj

Deputado Zaqueu Teixeira
O deputado estadual Zaqueu Teixeira (PT), ex-Secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, assumiu a Presidência da Comissão de Cultura na ultima terça, 12. Para o parlamentar, a sua experiência como gestor de políticas sociais e direitos humanos será fundamental para a agenda da cultura na Alerj. Ele também ressalta o seu compromisso com o diálogo com os movimentos culturais já atuantes na comissão.

Admirador das culturas populares desde criança, quando participava das Folias de Reis em Queimados, sabe da atuação do partido nestas pautas desde o governo Lula.  "A Comissão de Cultura tem, neste ano, o dever de discutir e trabalhar para a aprovação da Lei Estadual de Cultura, compondo os elementos do Sistema no Rio de janeiro. Vamos seguir mobilizando os agentes para construirmos juntos.", afirma Zaqueu. "Outro ponto muito importante do nosso trabalho será o debate sobre a cultura nos territórios pacificados. O Estado tem que chegar a estes locais com a segurança, mas não pode ser um obstáculo para as manifestações artísticas. Cultura é um direito humano e a sua promoção é um dever do poder público", conclui o deputado.

Além de Zaqueu, a Deputada Inês Pandeló permanece como membro suplente na Comissão.

A Secretaria de Cultura do PT parabeniza o Deputado pela indicação e se coloca à disposição.

Coutinho – o Renovador

No domingo, dia 2 de fevereiro, o Brasil foi surpreendido com a notícia da morte trágica de Eduardo Coutinho, um dos nossos mais importantes cineastas. Renovador da linguagem audiovisual reconhecido em todo o mundo. O setorial de Cultura do PT se solidariza com sua família e seus amigos nessa imensa dor.
Para os militantes do Setorial de Cultura do PT, Coutinho foi uma referência não apenas pela inestimável contribuição que deu no desenvolvimento do Documentário e do Cinema mundial, mas também pela postura que manteve diante do seu trabalho.
Em uma era marcada pelo culto à personalidade, pela inexplicável importância dada pela mídia às “celebridades”, que surgem e desaparecem sem deixar saudades, pela condição de “gênios” atribuída a artistas muito mais competentes na autopromoção do que no desenvolvimento de uma obra sólida e consequente, Coutinho era uma nota dissonante.
Não gostava de ser chamado de mestre, e via a si mesmo como um trabalhador, um “operário do Cinema” como ele mesmo dizia. Ao contrário do que se assiste hoje em dia, Coutinho não se colocava à frente da sua obra.
Para todos os trabalhadores e trabalhadoras da Arte, seu exemplo permanece cada dia mais forte e vivo, e para nós, petistas, seu filme “Peões”, em especial, é um chamado constante e profundo sobre as nossas próprias raízes, sobre os motivos que impulsionaram o nosso caminho na construção de um Partido dos Trabalhadores.
Hoje Coutinho já descansa em paz, mas sua obra não.  Sua obra permanece com incansável chamado à luta pelo fortalecimento da Cultura brasileira, e dos trabalhadores da Cultura, e seu exemplo nos anima e fortalece.
Setorial de Cultura do PT.