sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A MILITÂNCIA DA CULTURA E O NOVO MARCO REGULATÓRIO DAS COMUNICAÇÕES

Por Roberto Gonçalves de Lima.

O Setorial de Cultura do PT do Rio de Janeiro, no dia 23 de fevereiro, promoveu seminário sobre Comunicação e Cultura e convidou militantes dos movimentos pela democratização das comunicações para debater com os ativistas de diversos setores culturais a respeito das perspectivas para o novo marco regulatório para as comunicações no Brasil.

O encontro teve o grande mérito de aproximar a instância partidária dessa intersecção de lutas entre militantes do campo da Cultura e da Comunicação, sendo desejável que a iniciativa se repita e se alastre para outros estados. Aproveitando essa oportunidade, gostaria de chamar atenção para um aspecto desse processo de intensa transformação por que passa o campo das comunicações, que é seu efeito sobre as políticas públicas para o audiovisual, e seus impactos para o conjunto dos setores da Cultura.

Em 2007 começou a tramitar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 29 (atualmente tramitando no Senado com o a designação PLC 116), que disciplina a entrada das empresas de telecomunicação no negócio de distribuição de Televisão por Assinatura (TVA) e, entre outras coisas, cria cotas de conteúdo brasileiro de produção independente nos canais que transmitem majoritariamente obras audiovisuais e cotas de canais brasileiros independentes nos pacotes. Desde então, diversas forças econômicas e sociais vêm se posicionando nesse debate.

Grandes empresas internacionais de telecomunicação (as Telecom) que entraram no país pela porta da privatização da telefonia, muito mais capitalizadas que as empresas de radiodifusão, estão operando no mercado brasileiro de provimento de internet e TVA usando brechas do arranjo regulatório em vigor.

Percebendo a inevitabilidade desse processo as empresas programadoras e empacotadoras, brasileiras, assim como as estrangeiras que atuam no país, tentam preservar essa parte do negócio em suas mãos, impedindo que as Telecom possam produzir e programar conteúdos, algumas delas aceitando a política de cotas de conteúdo audiovisual brasileiro, desde que se evite a concorrência das Teles no negócio de produção e programação.

Esse novo cenário na TVA é apenas parte das enormes transformações por que passa o campo das comunicações no mundo todo, que está fazendo convergir mais do que as mídias, mas também setores significativos de economias como a do audiovisual, da música, das telecomunicações e da informação em uma nova grande e complexa economia da comunicação convergente.

Essa nova realidade passou a exigir uma mudança mais completa e mais complexa no marco legal do que aquela que o PLC 116 é capaz de proporcionar, e terminou ensejando uma nova proposta de arranjo institucional para a comunicação no Brasil elaborada pelo ex ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins. Hoje este projeto está em avaliação no Ministério das Comunicações, sendo que o ministro Paulo Bernardo já avisou que pretende fazer um amplo debate na sociedade sobre esse tema

Na verdade, esse debate já vem ocorrendo há décadas e e teve como um de seus pontos altos a I Conferência Nacional de Comunicação. Neste processo, muitos atores já se posicionarm para esse jogo segundo seus interesses, e os interesses são muitos.

Há o interesse das Telecom em ampliar seu campo de atuação distribuindo internet e audiovisual, há o interesse das programadoras de manter sua primazia na programação de pacotes de canais com o menor custo e o maior preço possível; há o interesse de novas empresas brasileiras de produção, distribuição e empacotamento de conteúdo em conquistar espaço nesse mercado; há o surgimento de novos modelos de negócio na internet que interessam novos e velhos agentes econômicos, há novas modalidades de marketing que se desdobram dos conceitos de interatividade e portabilidade; há novas e novíssimas possibilidades de fruição estética, e há o interesse público nisso tudo, que se traduz tanto pela necessidade de fortalecer a posição dos brasileiros nesse novo mercado, quanto pela urgente necessidade de criar espaços de proteção e promoção para a diversidade cultural brasileira.

O entendimento desse processo é algo que interessa ao conjunto da sociedade brasileira, mas, de modo mais específico, interessa a todos os segmentos da Cultura. Pois o que vier a ocorrer com a economia do audiovisual, no contexto dessas transformações tornadas possíveis pelo cenário de convergência, servira de parâmetro para todos os demais segmentos culturais.

O longo e complexo sistema de produção e comercialização do conteúdo audiovisual - seja uma produção tipicamente industrial, realizada em processos colaborativos, ou até mesmo em bases quase artesanais - sempre impacta outras cadeias produtivas da Cultura como a do livro, das artes cênicas e da música, por exemplo. Esse impacto se dá pelo emprego de profissionais, pelo intercâmbio de experiências estéticas, em relação aos direitos autorais e direitos de exploração econômica, pelo licenciamento de marcas, e por meio de outras formas de relacionamento que a cada dia se multiplicam.

No entanto, em face desse novo contexto de convergência, o maior impacto sobre os demais setores da economia da Cultura virá dos modelos de negócio que o audiovisual vier a estabelecer com patrocinadores, investidores e coprodutores; das estratégias que se criarão para exploração das marcas e da publicidade associada às obras; dos novos formatos que se tornarão possíveis nesse ambiente de convergência e das modalidades de fomento que certamente precisarão ser desenvolvidas junto ao Estado. Tudo isso vai gerar novos paradigmas de sustentabilidade que poderão se aplicar a outros setores da Economia da Cultura, mesmo os que não parecem ser diretamente afetados pela digitalização.

Um dos principais impactos se dará na formação do gosto e das referências culturais das crianças, não apenas por meio dos filmes, mas também por meio dos jogos eletrônicos e obras formatadas diretamente para consumo na web. O audiovisual brasileiro tem um papel estratégico em relação à educação, que precisa de conteúdos brasileiros de qualidade para se relacionar com crianças que crescem em frente aos computadores e aprendem rapidamente a ser seus próprios programadores, caso contrário, valores e conceitos que eles manipularão na rede não guardarão nenhuma relação com a realidade do nosso país, o que é gravíssimo para quem pretende forjar de fato um projeto de Nação.

A mera existência do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) indica que o governo entende a necessidade de fazer chegar a todo cidadão e cidadã uma ferramenta que o torne capaz de produzir informação e não somente recebê-la. A mesma preocupação deve orientar uma política nacional de fomento à produção de conteúdo digital, pois é importante que existam conteúdos audiovisuais brasileiros produzidos pelas grandes empresas de radiodifusão, mas também pelas empresas produtoras independentes, pelos centros de pesquisa e até mesmo pelo cidadão comum.

Isso é uma parte de tudo que está em jogo no debate sobre o novo marco regulatório das comunicações, e é por isso que deve envolver o conjunto dos movimentos culturais brasileiros e não apenas aqueles diretamente envolvidos com a produção audiovisual e cultura digital. É um debate deve interessar, também, aos militantes do Circo, do Teatro, da Música, Arte Educadores, gestores culturais do poder público, terceiro setor e das empresas privadas, instituições de ensino, grupos de cultura tradicional, museus, bibliotecas, enfim, do conjunto dos setores organizados que militam no movimento cultural.

A política nacional de fomento ao conteúdo na internet deve caber aos agentes públicos que operam com política cultural, e isso implica em interferir na formulação do novo arcabouço regulatório das comunicações no Brasil. Caso contrário, não é apenas a dimensão cultural da política de fomento ao conteúdo na rede que fica prejudicada, mas também nossa governança sobre aspectos fundamentais do sistema de comunicação que afetam a economia da Cultura.

A todos os setores da Cultura interessa uma economia do audiovisual robusta e diversificada, com espaço para a pesquisa; para a obra autoral, para a obra educativa, para a obra popular, para o puro entretenimento; para produtos de nicho e produtos de massa; para discursos conservadores e transformadores; para a emergência de novos empreendedores e novos modelos de negócio; para a expertise acumulada pelas nossas empresas de radiodifusão e para novos processos criativos, gerando um complexo sistêmico e articulado que abra as janelas de oportunidades para os brasileiros, aqui e no mundo, e as janelas da criatividade e da valorização da diversidade de opiniões e pontos de vista.

O embate de interesses é legítimo na democracia e deve ser feito de forma clara e transparente, mas é necessário que a sociedade perceba o que está em jogo para se posicionar nessa disputa. Esse jogo continua a ser jogado mais em salas fechadas do que na arena pública e cabe aos militantes culturais apresentar o próximo lance.

Roberto Gonçalves de Lima é dramaturgo e gestor cultural.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ponderações sobre MinC & Pontos & Ações & Tempo...

“A experiência estética é aquela categoria de pensamento

capaz de criar encantamento e desejos íntimos acerca da vida.
A pessoa humana é uma criação do desejo, e não da necessidade.”

Sartre

Tod@s:

O pensamento do Sartre, pode ajudar a caracterizar a “emoção “ resumida, do que fazemos nos Pontos de Cultura. Tenho percebido nestes anos de Programa Cultura Viva, que os Pontos “são“. Como podemos, por exemplo, manter tal condição (Pontos/ Pontinhos /Pontões), atravessando todo um ano sem convênio (peça oficial que estabelece tal nominação), ou mesmo sem recursos para tal?? Justamente por que tal condição é anterior e posterior, a peças de convênio e editais. O que garante a classificação, a nominação, é parte do conceito, ou mesmo, uma conseqüência dele, um resultado.



Alguém deixou de ser Ponto ou Pontão (uma vez assim batizados), no período que esteve sem convênio e/ou verba financiada pelo governo? Ao pé da letra, como formatar um desejo? Como concretizar o abstrato da arte? Como enquadrar num projeto, encantamento e subjetividade?? Como fazer isto, estando “ isto “ à mercê de processos burocráticos, sujeitos a rigidez da máquina que rege o sistema, expostas as prestações de contas das tantas “notas fiscais”, que não se tem/ tinha AINDA, autorizo, leitura e rubricas para tal?


Ponderações:


1) Sobre o futuro do programa Cultura Viva

Sugiro a leitura das 13 Diretrizes do Governo Dilma (http://www.presidencia.gov.br/diretrizes-de-governo/view), deixando aqui, ao menos um deles:


“Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, democratizar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação.
Serão ampliados os Pontos de Cultura e outros equipamentos, além da implementação do Vale Cultura. A comunicação livre, plural e capaz de refletir as distintas expressões da sociedade brasileira será favorecida. O fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura permitirá uma presença maior de iniciativas em diversas cidades do País. A memória e o patrimônio histórico e cultural nacional serão valorizados. Além disso, o Ministério da Cultura proporá iniciativas para fortalecer a indústria audiovisual nacional, conectando-a com a de outros países, em especial os da América do Sul. Serão aperfeiçoados os mecanismos de financiamento da cultura”.




2) Sobre o cenário presente

O que afeta todos nós (o Pontão Rede Fluminense de Cultura - Comcultura), com empenhos de maio do ano passado, convênio e publicação já feitos, SEM pagamento até hoje, rende/rendeu problemas e desgastes irrecuperáveis, considerando o tempo que não volta, e o PTA prejudicado em função do não cumprimento do MinC, na parte que lhe cabia (e olha que mantemos apenas UMA atividade do Pontão – O Seminário Permanente de Políticas Culturais, que conta com parceiros históricos com a UERJ e a Casa de Rui Barbosa), certamente creio que será contornado. As MUDANÇAS na equipe (Ministra e secretários), sinaliza isto, para bom entendedor: SE TUDO estivesse bom, nada seria mudado. O que temos de continuação no Governo Dilma, é o que deu certo, é o conceito em sua forma geral. Para o MinC ( como em outras pastas), mudar para MELHORAR, é a palavra de ordem. Os pagamentos dos convênios, prêmios e editais (que nos tiram as noites de sono, pois para dar VIDA e forma ao abstrato, ao desejo e a subjetividade que norteia a arte, a cultura, temos sabido CRER que é preciso R$ - quem leu o Caderno Boa Chance do O Globo neste domingo?? Quantas vezes podemos ver a CULTURA, nos cadernos que tratam de negócio e da política???), das entidades e/ou pessoas físicas, acredito MUITO que serão pagos, depois das devidas avaliações, contas e prioridades que a nova equipe tem refletido no montante dos problemas encontrados ( não apenas dos restos à pagas, mas de gestão e operacionalidade).


Diante deste quadro ( pagamentos e encaminhamentos do Programa Cultura Viva), faço referência a adaptação do samba de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro ( de ponto de santo, pois que o” tempo” é também um orixá – informação do meu amigo Flavio Aniceto, do CPC Aracy de Almeida), fazendo da paciência, prudência e da observação, meus instrumentos principais de ação, neste período:



"eu perguntei ao tempo, quanto tempo eu tenho pra passar o tempo?"

3) Sobre a Ministra e o PT

Qualquer um sabe da dinâmica da política e como se estabelece a divisão do poder, no jogo das instituições públicas. Ana de Hollanda não é apenas um bom nome (lembrando aqui, que poderia ter sido outro nome, ou mesmo “qualquer” nome), como é o resultado de anos de trabalho e crença na “IMAGINAÇÃO A SERVIÇO DO BRASIL”, onde o PT, pensou, debateu, produziu, propôs, e defendeu BOA parte do que temos vivido HOJE, nas tantas conquistas das políticas culturais no pais, expandidas e ampliadas, pelos cantos todos do Brasil, nos variados setores ( público, sociedade civil, movimentos livres, privado, legislativo). Foi este PT que apresentou o nome de LULA para Presidente, por dois mandatos, e este mesmo partido manteve o nome de sua sucessora, eleita de modo histórico como Presidenta, aliada a parceiros que no jogo das composições, integram hoje o governo. Porque será que a sociedade vem apostando nos nomes do PT, para gerência do país? Quem teria hoje, mais histórico, acúmulos e contribuições a CULTURA, que o PT? Sou filiada ao partido há 27 anos. Tenho tido crises e frustrações imensas, ao longo destes anos. Ainda sim, tenho clareza suficiente para continuar crendo no PT, como partido que melhor tem me representando, principalmente nas áreas de minha atuação profissional, e ainda em aspectos fundamentais de minha condição cidadã.



4) Sobre a nova secretária da SCC,
Sra. Marta Porto:

Na época na Direção da X Brasil, numa das várias palestras que acompanhei, deixou neste trecho:

“ A forma como a política cultural tem sido desenvolvida, quase que obriga a só pensar micro: enquanto se concentra apenas em como produzir projetos e planos de marketing, esquece-se de pensar nos pilares simbólicos da cultura e da condição humana. A cultura é muito maior que o show business; desenha a visão de mundo que queremos construir e dá sentido à vida humana”, um resumo da ópera de sua atuação como agente/produtora cultural.

Quem tem interesse de se aprofundar um pouco mais no pensamento da nova Secretária escalada pela nova Ministra da Cultura, pode ainda visitar a recente publicação do Itaú Cultural, e dar uma boa lida no artigo “ As sandálias de Perseu “ ( pág. 71 http://www.itaucultural.org.br/bcodemidias/001783.pdf ). Isto para ficar apenas na SCC, sem esquecer que o MinC é maior do que uma Secretaria, e ações entre as pastas, outros Ministérios e sociedade, é política mais do que necessária para manter sua expansão, dentro e fora do governo. O MinC é um bebê, considerando nossos anos de República e organização ministerial. Os abacaxis todos do Programa Cultura Viva, evidencia o quanto este “bebê” precisa crescer, aprender ele próprio a “caminhar” na máquina, onde idéias e sonhos, precisam se ajustar ao sistema. A frase da Clarice Lispector, serve para o Governo (MinC ), e para nós, que acreditamos e apostamos, em doses cavalares quase que iguais ainda que as competências fosse obviamente diferentes: “Tentando acertar, estava sempre cometendo erros. Sou uma culpada inocente”.

Por fim, considerando diálogos, pontes, conversas, reflexões e as ações futuras (pós momento de transição e TODOS os acertos que todos bem merecemos), registro parabéns pela presença de André Diniz, na Chefia da Representação Regional MinC RJ ES. O nome do André é um resumo destas ponderações, onde se somam o subjetivo (ele é escritor, navega pelos mares da arte), e o concreto (ex- Secretário Municipal de Cultura de Niterói, ex-Vereador da mesma cidade), onde a CULTURA deve casar cada vez mais ações & desenvolvimento, considerando o que todos DESEJAMOS, com nossos desejos.


Cleise Campos
Atriz Bonequeira e Historiadora

Direção Comcultura RJ

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Seminário de Planejamento da Secretaria estadual de Cultura

Secretaria de Cultura do PT/RJ

Seminário de Planejamento – 19/02/ 2011

Local: Av. 13 de Maio, nº 13 / sala 916 – início 9h.

Título : “Pensando a Cultura e o PT do Rio de Janeiro”

Manhã:

1º -  Conhecer melhor a atuação dos petistas na área cultural, para que
tenhamos melhor afinidade, socializando as experiências, enfim, reforçando o espírito de grupo, possibilitando a melhoria de nossa atuação coletiva. Como melhorar o rendimento de cada um para formar um Coletivo mais coeso e fortalecido

Tarde:

2º - Um momento de avaliação e planejamento para a atuação do PT na
Cultura do RJ. Vamos refletir e debater,  o planejamento e organização da SeCult PT/RJ sob o pano de fundo "Qual é o papel da Secretaria de Cultura na relação interna do PT e  do PT/Governos". 

Proposta de Método:

9:00 – Informes

9:30 Manhã - minha proposta para manhã para o momento "reflexão/avaliação" .  Uma abertura com duas ou três falas 1) fala do secretário: abertura e objetivo do Seminário, leitura da pauta e escolha de um mediador/marcador de tempo e um relator da reunião. 2) fala de um parlamentar  ( se tiver algum presente) 3) fala de um gestor público (se tiver presente) logo em seguida, abertura de inscrições para fala de todos e todas marcando o tempo, ao final de cada fala indicar principais pontos positivos e negativos da SeCult.PT/RJ . Se preferir, a pessoa pode entregar os pontos por escrito.

13:00 – Almoço

14:00  - Secretário reabre e explica o objetivo do 2º momento, lê os principais pontos positivos e negativos  recebido e abre inscrições para falas para um rápido debate.

15:00 – Encaminhamento de propostas com objetivo de avançarmos para um novo formato de SeCult PT/RJ: criação de Comissões, regionalização, nova forma de funcionamento e comunicação, eleição de temas prioritários para 2011, outros.

16:00 – Leitura de todas as propostas e eleição das prioridades e Divisão de tarefas por nomes e grupos sugeridos nos encaminhamentos.

17:00 - Encerramento
 .

DEPUTADOS DEFINEM A PRESIDÊNCIA DE MAIS 14 COMISSÕES PERMANENTES


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) voltou a ser reunir, nesta terça-feira (15/02), para dar continuidade a eleição de presidentes e vices das comissões permanentes. Na semana passada, 12 das 36 comissões haviam sido instaladas; hoje foram mais 14. Os deputados Alessandro Calazans (PMN) e Márcio Panisset (PDT), foram mantidos, respectivamente, à frente das comissões de Política Urbana, Habitação e Assuntos Fundiários; e Saúde.

Já as outras 12 ganharam novos presidentes: Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional, Jânio Mendes (PDT); Cultura, Robson Leite (PT); Defesa do Meio Ambiente, Átila Nunes (PSL); Emendas Constitucionais e Vetos, Dionísio Lins (PP); Indicações Legislativas, Clarissa Garotinho (PR); Esporte e Lazer, Chiquinho da Mangueira (PMDB); Normas Internas e Proposições Externas, Bernardo Rossi (PMDB); Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral, Rosângela Gomes (PRB); Saneamento Ambiental, Aspásia Camargo (PV); Segurança Pública e Assuntos de Polícia, Zaqueu Teixeira (PT); Turismo, Myrian Rios (PDT); e Comissão para Prevenir e Combater a Pirataria no Estado, Samuquinha (PR).
Presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, o deputado Zaqueu Teixeira (PT) afirmou que, embora esteja assumindo o colegiado em um momento de crise na segurança pública do estado, a comissão será propositiva. “As crises são sucessivas e o parlamento tem que ter tranquilidade para analisar os fatos e fazer o seu papel fiscalizador na preservação das instituições. Dessa forma, avançamos no estado de direito democrático para que novas crises não aconteçam com o mesmo fundamento”, afirmou.
COMISSÃO DE CULTURA
Presidente: Robson Leite (PT)
Vice-presidente: Marcus Vinícius (PTB)
Membros efetivos: Myrian Rios (PDT), Comte Bittencourt (PPS) e Aspásia Camargo (PV).
Membros suplentes: Marcos Soares (PDT), Xandrinho (PV), Sabino (PSC), Márcio Pacheco (PSC) e Luiz Paulo (PSDB).


A SeCult fez uma visita ao Dep. Robson Leite na semana passada, Álvaro, Guerrinha e Lino Rocca. Falamos da importância de termos um deputado petista na presidência da Cultura. Robson se mostrou entusiasmado e nos garantiu que iria lutar pelo posto.
Abçs
Álvaro

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Daniel Guerra pode ser o novo Secretário de Cultura de Nova Iguaçu




Não necessariamente o Gestor Público precisa ser conhecido, porém ter um reconhecimento dentro da sociedade e relação construtiva com os produtores e artistas são de tamanha importância para consolidar uma discussão sobre politicas públicas.

Daniel Guerra vem durante a sua trajetória de vida construindo essa respeitabilidade e abertura na sociedade, dentro e fora de Nova Iguaçu, construção esta que lhe dá condições de interlocução com vários segmentos artísticos e sociais na Baixada Fluminense.

Durante os anos do governo Linderberg Farias juntamente com outros agentes culturais na Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu deixou plantado uma política publica que se consolidou com:

Conferência Municipal de Cultura;

Conselho Municipal de Cultura;

Fundo Municipal de Cultura;

Democratização da Casa de Cultura de Nova Iguaçu, atualmente Espaço Cultural Sylvio Monteiro;

Novo Carnaval na cidade e total apoio as agremiações carnavalescas, dando oportunidade de trabalho a mais de 100 músicos da região com os bailes populares;

Contribuiu como Coordenador Técnico na área de música do Livro BAIRRO-ESCOLA;

Foi Coordenador do Projeto CINEMA NOS BAIRROS , onde conseguiu alcançar mais de 85.000 de espectadores, contribuindo de forma positiva na descentralização da Cultura na Cidade.

Apoio a organização dos Artistas da Cidade e Entidades como : O Afoxé Maxambomba, Associação dos Músicos da Baixada e Entorno, Teia Baixada, a Associação dos Amigos do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, bem como o compromisso com a oficialização dos Pontinhos de Cultura de Nova Iguaçu.

Além dos motivos acima, Daniel Guerra foi principal protagonista entre outros artistas, de talvez a mais importante política pública já realizada nesta cidade e provavelmente no Brasil, a aprovação na Lei Orgânica do Município (1992), do cargo de Agente de Cultura, até hoje não implementada, função semelhante ao Animador Cultural do governo Brizola, o que revolucionaria a Cultura e a Educação na nossa cidade, promovendo empregos, inclusão social e fortalecimento da junção Cultura e Educação.Sabemos que esta visão não será unanimidade, mas temos certeza do seu trabalho, compromisso e carinho com a sociedade iguaçuana e os seus companheiros artistas.

Ele próprio diz: "Não vendemos sonhos, sabemos de todas as dificuldades, por isto estamos preparados e contamos com o apoio de todos para efetivamente dar a relevância a Cultura de nossa cidade no cenário estadual e nacional, posição que deveríamos ter ocupado há muito tempo."

Apóiam este nome: Jorge Cardoso (poeta), Da Gama (Ex Cidade Negra), Miguel Bezerra (Repentista), Beto Souza (Músico Trio Nordestino), Marcos Serra (ator), Lino Rocca (ator - diretor teatral), Claudio Bastos (art desing), Jeferson Ribeiro (produtor), Edilson Sampaio(Moda), Robson Gabiru (compositor), Mestre Azulão (capoeira), Jairo Braulio (compositor), Arlene Afoxé Maxambomba, Sabá (músico), Flávia Soares (produtora), J. R Junior (Poeta e Arquiteto), Ismael Neto (Músico), Ausen Hauer (coreógrafo), Sergio Cara Preta (Trem da Harmônia), Edhu Carval (Músico), Giordana Moreira (produtora), Marcos Monteiro (historiador), Wagner Moreira (produtora), Marcia Rodrigues (produtora), Marcelo França (fotografo), Junior Domingues (músico), Luiz Camilo (músico), Tóto (Poeta), Robson Luy (Art Desing e Músico), Ramiro Maia (Teatro), Décio do Cavaquinho (Musico), Dida Nascimento (Músico – Centro Cultural Donana), Nilo - Banda Canto Livre (músicos), Bacural - Filhos do Nordeste (músicos), Macedo de Moraes (músico - poeta - compositor), Tereza Onam (música), Morgana Eneile (Sec Nacional do PT), Alvaro Maciel (Sec. Estadual do PT), Luis Orlando (Professor - Produtor de Eventos), Ronaldo Paz (Movimento Cultural), Jonson (Músico), Celsinho (Músico), Naldo Calazans (Ator - Animador Cultural), Rodrigo Rosado (Produtor) , Renato J. Andrade (Compositor) Rogerio Essen (Músico - Compositor), Xander Telles (músico e Produtor),Eduardo Barão (advogado e Músico), Rianne Leandro (produtora), Raymundo Araujo (Músico) Cesar Renato (Produtor Serc Cultura Nilopólis), Marlon Esteves (Músico e produtor), Margot Ferreira (jornalista), Robson Cecilio (Movimento Cultural) Karine Saboia (Médica) Marcelo Faria (Produtor), Leo Bruno (Músico), Cleise Campos (bonequeira), Morgana Eneile (museóloga), Alvaro Maciel (sambista), Marcelo almeida (ator), Abilio Ramos (diretor teatral).
Também entre nesta corrente declarando o seu apoio e divulgue esse texto. A hora e esta!