No domingo, dia 2 de fevereiro, o
Brasil foi surpreendido com a notícia da morte trágica de Eduardo Coutinho,
um dos nossos mais importantes cineastas. Renovador da linguagem audiovisual
reconhecido em todo o mundo. O setorial de Cultura do PT se solidariza com sua
família e seus amigos nessa imensa dor.
Para os militantes do Setorial de
Cultura do PT, Coutinho foi uma referência não apenas pela inestimável
contribuição que deu no desenvolvimento do Documentário e do Cinema mundial,
mas também pela postura que manteve diante do seu trabalho.
Em uma era marcada pelo culto à
personalidade, pela inexplicável importância dada pela mídia às “celebridades”,
que surgem e desaparecem sem deixar saudades, pela condição de “gênios”
atribuída a artistas muito mais competentes na autopromoção do que no
desenvolvimento de uma obra sólida e consequente, Coutinho era uma nota
dissonante.
Não gostava de ser chamado de
mestre, e via a si mesmo como um trabalhador, um “operário do Cinema” como ele
mesmo dizia. Ao contrário do que se assiste hoje em dia, Coutinho não se
colocava à frente da sua obra.
Para todos os trabalhadores e
trabalhadoras da Arte, seu exemplo permanece cada dia mais forte e vivo, e para
nós, petistas, seu filme “Peões”, em especial, é um chamado constante e
profundo sobre as nossas próprias raízes, sobre os motivos que impulsionaram o
nosso caminho na construção de um Partido dos Trabalhadores.
Hoje Coutinho já descansa em paz,
mas sua obra não. Sua obra permanece com
incansável chamado à luta pelo fortalecimento da Cultura brasileira, e dos
trabalhadores da Cultura, e seu exemplo nos anima e fortalece.
Setorial de Cultura do PT.
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