(por Álvaro Maciel)
O ex-presidente Lula comentou
nesta segunda feira a mais recente pesquisa Datafolha e citou “Eles
imaginaram que eu iria acabar”. Essa frase marcou e deu tom da abertura oficial
do 8º Encontro Nacional do MAB ( Movimento dos Atingidos por Barragens),
realizado no Rio de Janeiro, no Terreirão do Samba, equipamento público de cultura da Prefeitura do Rio. A escolha da cidade do Rio
de Janeiro como sede foi feita devido a grande importância geopolítica e
potencialidade energética da cidade.
Mais de 3.500 pessoas e 15 países
representados nos leva à reflexão de
onde os movimentos sociais podem chegar. O MAB se tornou uma grande força
social e política do Brasil. Em sua fala Lula cumprimentou as delegações presentes, à organização do encontro e passou a comentar os
números da última pesquisa eleitoral e disse ter certeza que ele tem hoje 40% e não os 35%
divulgados:
"Todo dia eles me prendem, todo dia
inventam um crime que eu não cometi. A surpresa deles foi pegar a pesquisa no
sábado. Eu tinha 35%. E eles sabem que eu poderia ter 40%...”
O fato é que, mesmo com distorções
e suspeição de manipulação, a um ano das eleições de 2018, Lula se mantém em
primeiro lugar na corrida presidencial.
Antes do Lula, falaram a senadora e
presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Lindbergh Farias (PT), o senador
Roberto Requião (PMDB) e diversas lideranças representantes dos movimentos
sociais, dentre eles Adeílson Teles da Frente Brasil Popular.
Lula também citou que em seu
próximo governo fará coisas que não pode fazer durantes suas gestões passadas.
E nesse ambiente de manipulação de números e de forte intervenção da mídia
brasileira, chamo a atenção para a
importância do apoio da cultura à luta da democratização da comunicação no
Brasil.
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