quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Recado aos Navegantes





por Sidney Schuindt



Recado aos navegantes que fazem história; que sabem ser contra na hora certa! Os(as) deputados(as) não devem seguir este péssimo exemplo! Vamos à Alerj segunda - dia 20 falar que em Dezembro não é Carnaval, para não tirarem na Carne dos parcos recursos do erário público. Aguardo posição desta SecultRJ. Aplauso e reconhecimento à sua atitude e posição, contra inoportuno e escandaloso aumento salarial dos(as) deputados(as) e senadores(as). Deixo aqui também o meu protesto como cidadão que sou, pelo livre direito de me expressar, visto que matéria deste tipo e peso nunca mereceu sequer consulta do povo brasileiro, pelo qual àqueles(as) se dignam representá-lo. (*) Mensagem de Cidadão aos Homens e Mulheres – Deputados(as) Federais e Senadores(as) do nosso País. Quê Pais é Êste... Norte, Sul, Leste e Oeste! Que tristeza; péssimo presente de natal! Chamem Cazuza, Chamem Ulysses, logo!

O mau uso do cachimbo acaba entortando a boca, diz a sabedoria popular. Mas novamente a indignação sábia e popular, soe acontecer quando os(as) Deputados(as) Federais e Senadores(as) desta nossa República Federativa do Brasil, novamente, rapidamente, aprovam, e sempre, em véspera de nova legislatura, seus aumentos em subsídios e benesses salariais (significando: nem ainda começaram a trabalhar, e já se auto-promovem salarialmente com os parcos recursos do erário público, que a rigor devem ter maior significado de importância em maior acontecimento de Saúde, Educação, Cultura, Segurança, Trabalho e Emprego ...!!!???) A sua arrogância e prepotência esbarram nos mais elementares princípios da ética, da justiça social, quando em nova legislatura prosperam em demagogia cerceadora, inibidora e simuladora de exercício de direitos e valor da dignidade dos trabalhadores aposentados ou não.

Estes sintomas próprios dos(das) hipócritas e dos(as) cínicos(as), demonstram traços evidentes de que temos que mudar o panorama, o caráter desta Cultura Política, não só draconiana mas também oportunista, que permanece nos nascedouros de novas legislaturas sedimentando a “A Filosofia do mais vivo (os outros estão mortos!) ; a Filosofia do mais esperto (passemos os outros para trás, nas filas de necessidades e interesses sociais), pois, gostamos de levar vantagem em tudo: engodo (enganar e iludir o eleitor); abusar do uso do poder (legislar em causa própria – o que pode ser legal, mas não é justo e ético! A lei tem seu primado na ética e justiça social, na dignidade humana.

Diante deste fato, é simples, vamos já mudar esta Cultura Política, eivada de corporativismo, nepotismo, fisiologismo e patrimonialismo (resquícios e resíduos; modelos , não só da Ditadura militar, mas ainda deste frágil Estado Democrático de Direito desta nossa sofrida República Federativa do Brasil, por uma Nova Cultura Política em nossa nação, mediante a construção pela sociedade civil de imediata e inadiável Reforma Política. É tempo de se discutir neste âmbito, aspectos de maior importância da Política: representatividade, papel e alcance do poder legislativo, seu controle social (concessão e suspensão de mandato), e outros maiores, fugindo à discussão umbilical dos políticos, de caráter varejista e provinciano.


Sidney Schuindt é pedagogo- cidadão-eleitor-contribuinte-aposentado

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Vitória da Cultura nas Eleições 2010



artigo originalmente publicado em http://culturanacionaldopt.blogspot.com/


por Morgana Eneile



Com traços da xilogravura, colorido com as cores do símbolo nacional, faz-se uma bandeira cultural. A campanha Cultura com Dilma esteve em cada canto do País, com atos e atividades que trouxeram ritmo e movimento às tradicionais caminhadas e panfletagens.


Desde o primeiro turno, militantes e ativistas culturais estiveram mobilizados em prol da candidatura Dilma Roussef e ajudaram a eleger a primeira mulher presidenta da República. No segundo turno, com “culturatas” e atos públicos de artistas e intelectuais, fizemos a real diferença quando demonstramos que a disputa de valores, em nossa sociedade, acontece no campo cultural, e a importância da pauta está para além dos elementos estéticos e do entretenimento. Uma boa campanha se faz com cultura e arte presentes na rua e na mobilização.


Em muitos estados, candidaturas comprometidas com a pauta da cultura foram vitoriosas. A bancada federal do PT ganhou com a eleição de deputados estaduais e distritais que fazem parte de Comissões Estaduais e Distrital de Cultura, como o caso de Alessandro Molon (RJ), Artur Bruno (CE), Erika Kokay e Paulo Tadeu (DF), Ronaldo Zulke (RS) e Vicente Cândido (SP). Fátima Bezerra (RN) foi a deputada federal reeleita com o maior número de votos do seu estado. Maria do Rosário (RS) foi reeleita como segunda mais votada do PT.


O Presidente da Frente Parlamentar da Cultura, Geraldo Magela (DF), e o atual Presidente da Comissão de Educação e Cultura, Ângelo Vanhoni (PR) obtiveram expressivas votações. Os deputados Gilmar Machado (MG), Paulo Pimenta (RS), Zezéu Ribeiro (BA), Maurício Rands (PE), autores e relatores de diversos projetos de lei para a Cultura, também se reelegeram.


Infelizmente, perdemos, por ora, alguns combativos parceiros. Os deputados Iran Barbosa (SE), autor da PEC 49 – cultura como direito social, candidato à reeleição; Paulo Rocha (PA), um dos autores da PEC 150 – 2% para a Cultura; Pedro Wilson (GO) e Carlos Abicalil (MT) que foram candidatos ao Senado também não se elegeram e farão falta em nossa bancada da cultura.


Seus projetos continuarão como nossas bandeiras e acreditamos que seguirão na luta em novos espaços.No Senado, o expressivo aumento da bancada fará diferença para aprovação dos projetos, principalmente dos Projetos de Emendas Constitucionais. Para a cultura, aumentamos a nossa participação com a eleição de Ângela Portela (RR) e Lindberg Farias (RJ). A companheira Ideli Salvatti (SC), que cumpriu intensa agenda pela cultura no Senado, foi candidata ao governo do Estado e não estará na nova legislatura. Esperamos que novos senadores e senadoras abracem nossa pauta e possam fazer parte da nossa bancada cultural.


Podemos afirmar que alcançamos um novo status. Se antes a cultura era o entretenimento dos ‘showmícios’, mostramos que é possível ser culturalmente participante, ainda que nossas vozes e gestos não possam ser apropriados do palco. Impomos debate, produzimos matéria e somos prioridade no programa. Que venham novos desafios, seguiremos lutando e mudando com mais cultura para mais brasileiras e brasileiros.


Morgana Eneile é museóloga e está secretária nacional de cultura do PT

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Despedida à Nação

Um dia histórico e vitorioso para a SeCult PT/RJ.

Não podia ser melhor, ontem dia 09/12/2010, foi descerrada a fita de inauguração da SubSecretaria de Cultura da Baixada Fluminense - PT/RJ e a primeira reunião aconteceu. Não temos o nome certo, ainda. Também nos falta um Blog, site e email próprios. Mas o que não nos falta é vontade e a alegria de construir um espaço novo, amplo, democrático e convergente, que represente os anseios e as demandas de uma região quem tem identidade registrada, a Baixada Fluminense.

Foi emocionante! O resultado da reunião foi tremendamente positivo e a cada fala mais se confirmava a necessidade da criação de um Coletivo que pudesse reunir os artistas, militantes e agentes culturais de diferentes municípios.

As fotos já chegaram, falta ainda emitir um documento, com nomes dos participante e com o resumo de algumas falas e as deliberações, tipo ATA de Fundação para ser encaminhada ao PT. A SECULT PT/BF não está pronta, optamos por um processo gradativo de construção, com reuniões itinerantes.

“o fortalecimento do PT nos municípios do interior do estado.”

Nossa militância tem a característica de se movimentar somente nos períodos eleitorais e/ou para as disputas internas. Dessa forma, deixamos diversas lacunas na construção orgânica do Partido. Por isso não podemos parar e mesmo no mês das Festas estamos trabalhando para dar prosseguimento às diretrizes estabelecidas pela Direção do PT/RJ e e pelo Coletivo da SeCult PT/RJ que é “o fortalecimento do PT nos municípios do interior do estado.”

Outras ações similares a da Baixada Fluminense já estão em curso em outras regiões, já iniciamos contatos com o Norte Fluminense, Lagos e Serrana Sul. Alô coletivo, hoje à noite estaremos em Cachoeiras de Macacu para o evento organizado pela companheira Maísa.


Álvaro Maciel

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ana de Hollanda é a nova Ministra da Cultura

 
 
 
 
Ana de Hollanda - filha de Maria Amélia e Sérgio Buarque de Hollanda - irmã de Chico, Miucha e Cristina. Nasceu em São Paulo em 12/08/1948, é cantora, compositora e gestora cultural reconhecida no país por sua atuação em diversos órgãos públicos, entre estes a Funarte e o MIS (Museu da Imagem e do Som), no Rio de Janeiro.

Como gestora na área pública, esteve a frente do Setor de Música e de vários projetos nacionais e internacionais no Centro Cultural São Paulo, da Secretaria de Cultura da capital paulista, nos anos 80.

Foi secretária de cultura de Osasco/SP entre 1986 e 1988. Em âmbito nacional, foi diretora da Funarte entre 2003 e 2007, tendo sido responsável pelas políticas e atividades da área no Ministério da Cultura. Foi nesta função que reativou o consagrado Projeto Pixinguinha, levando-o a todos os estados e regiões do país. Também conduziu o Projeto Orquestras, o Projeto de Circulação de Música de Concerto, o projeto Concertos Didáticos, o Programa Nacional de Bandas, o projeto Painéis de Bandas de Música, o Pauta Funarte de Música Brasileira e a XV e XVI Bienais de Música Brasileira Contemporânea, no Rio.

Também na Funarte coordenou o processo de criação da Câmara Setorial de Música e apoiou diversos festivais, feiras, encontros e mostras de música em todas as regiões brasileiras e organizou a caravana do Projeto Pixinguinha para o Ano do Brasil na França, em 2006.

Desde 2007, é vice-Presidente do Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Carreira artística

Ana de Hollanda também seguiu a carreira artística, que corre nas veias da família. Como cantora e compositora profissional, ela tem quatro discos e interpretações em diversas obras coletivas, além de várias obras suas gravadas por outras cantoras.

Entre 2001 e 2003, a partir de sua ideia original, trabalhou na produção executiva e na pesquisa do documentário “RAÍZES DO BRASIL – Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Hollanda”.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Rio tem 3 nomes cogitados para o Ministério da Cultura

Nas últimas semanas o debate sobre os ministeriáveis da cultura vem tomando grande espaço nos noticiários.

Surgiram nomes de todas as regiões do país e de características diversas. Parlamentares, artístas, acadêmicos, gestores e etc..

Como este blog se propõe a discutir a política cultural no âmbito do estado do Rio de Janeiro, postarei um breve resumo dos nomes do Rio cogitados ao cargo de Ministro(a) da Cultura do governo Dilma Rousseff. 



Ana de Hollanda




Ana de Hollanda - filha de Maria Amélia e Sérgio Buarque de Hollanda - irmã de Chico, Miucha e Cristina. Nasceu em São Paulo em 12/08/1948, é cantora, compositora e gestora cultural reconhecida no país por sua atuação em diversos órgãos públicos, entre estes a Funarte e o MIS (Museu da Imagem e do Som), no Rio de Janeiro.

Como gestora na área pública, esteve a frente do Setor de Música e de vários projetos nacionais e internacionais no Centro Cultural São Paulo, da Secretaria de Cultura da capital paulista, nos anos 80.

Foi secretária de cultura de Osasco/SP entre 1986 e 1988. Em âmbito nacional, foi diretora da Funarte entre 2003 e 2007, tendo sido responsável pelas políticas e atividades da área no Ministério da Cultura. Foi nesta função que reativou o consagrado Projeto Pixinguinha, levando-o a todos os estados e regiões do país. Também conduziu o Projeto Orquestras, o Projeto de Circulação de Música de Concerto, o projeto Concertos Didáticos, o Programa Nacional de Bandas, o projeto Painéis de Bandas de Música, o Pauta Funarte de Música Brasileira e a XV e XVI Bienais de Música Brasileira Contemporânea, no Rio.

Também na Funarte coordenou o processo de criação da Câmara Setorial de Música e apoiou diversos festivais, feiras, encontros e mostras de música em todas as regiões brasileiras e organizou a caravana do Projeto Pixinguinha para o Ano do Brasil na França, em 2006.

Desde 2007, é vice-Presidente do Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Carreira artística

Ana de Hollanda também seguiu a carreira artística, que corre nas veias da família. Como cantora e compositora profissional, ela tem quatro discos e interpretações em diversas obras coletivas, além de várias obras suas gravadas por outras cantoras.

Entre 2001 e 2003, a partir de sua ideia original, trabalhou na produção executiva e na pesquisa do documentário “RAÍZES DO BRASIL – Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Hollanda”.

www.twitter.com/anadehollanda



Emir Sader



Emir Simão Sader (São Paulo, 13 de julho de 1943) é um sociólogo e cientista político brasileiro. De origem libanesa, é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição. Nessa mesma universidade, trabalhou ainda como professor, inicialmente de filosofia e posteriormente de ciência política. Trabalhou também como pesquisador do Centro de Estudos Sócio Econômicos da Universidade do Chile e foi professor de Política na Unicamp.

Atualmente, é professor aposentado da Universidade de São Paulo e dirige o Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia. É autor de "A Vingança da História", entre outros livros.

Pensador de orientação marxista, Sader colabora com publicações nacionais e estrangeiras e é membro do conselho editorial do periódico inglês New Left Review. Presidiu a Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS, 1997-1999) e é um dos organizadores e idealizadores do Fórum Social Mundial.




Wagner Tiso






Wagner é filho de Francisco Ribeiro Veiga e de Walda Tiso.

Pianista, tecladista, compositor, arranjador, maestro e diretor musical, começou a estudar música por conta própria em Minas Gerais, onde tocava com Milton Nascimento. Mais tarde teve auxílio e instrução do maestro Paulo Moura. Concentrou-se em piano e teclados e integrou as primeiras bandas em Belo Horizonte.

Foi para o Rio de Janeiro em 1964 e lá atuou em diversos grupos (Sambacana, Quarteto de Edison Machado, Paulo Moura, Som Imaginário) e como acompanhante de artistas, como Marcos Valle, Maysa, Cauby Peixoto, Milton Nascimento. Participa de muitas gravações e faz participações especiais em discos e shows.
Nos anos 70, fez arranjos para Gonzaguinha, Paulo Moura, Johnny Alf, MPB-4, Dominguinhos, o próprio Milton e outros. Em 1978 lança o primeiro disco solo, "Wagner Tiso".

Nos anos seguintes gravou muitos outros discos e compôs trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, recebendo muitos prêmios nessa área. É bastante conhecido no exterior, principalmente na Europa, onde se apresenta com freqüência. Atua também na área da música erudita, e já compôs e orquestrou suítes sinfônicas.

Integrante do Clube da Esquina, logo começou a fazer sucesso no exterior, apresentando-se em Atenas e Montreux, e também acompanhando não só Milton, como também Flora Purim, Ron Carter e Airto Moreira.

Um de seus lançamentos mais recentes foi o álbum “Tocar a Poética do Som”. Trata-se de uma parceria com o guitarrista e violonista Victor Biglione. Gravado ao vivo em 2003, durante dois de seus shows realizados na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá (RJ), o álbum apresenta ótimas releituras de grandes clássicos da MPB.

Entre suas composições mais conhecidas estão "Coração de Estudante" (com Milton Nascimento), "Bolero", "Mar Azul", "Nova Estrela", "Armina", "Matança de Porco", "Trem Mineiro" e "Baobab". 




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Plano Nacional de Cultura é do Brasil e dos/as Brasileiros/as

Publicado em www.pt.org.br em 02 de dezembro de 2010.


Morgana Eneile

É com muita alegria que assistiremos a sanção da Lei do Plano Nacional de Cultura pelo Presidente Lula. Não é o primeiro plano para a área da Cultura, já que durante a ditadura militar outros documentos de planejamento mereceram este título, em especial na década de 70. Mas é o primeiro que foi construído com ampla participação da sociedade, com debates em todos os estados da federação e tendo passado pelo crivo de duas Conferências Nacionais de Cultura em 2005 e 2010.

Sendo fruto de um processo tão amplo, o Plano é mais um instrumento da Sociedade do que propriamente do Governo. Para o Executivo, as leis são obrigações a cumprir, cabendo a nós, militantes e ativistas da Cultura, fiscalizar sua implementação bem como contribuir com a avaliação das suas diretrizes através do Conselho Nacional de Políticas Culturas, dos Colegiados Setoriais e de diversos fóruns da sociedade.

Assim como no caso do Plano, o momento que vivemos é especial porque é fruto de ampla participação da sociedade. Um momento em que editais, programas, leis e ideias são construídas por meio de consultas públicas, debates intensos e sem distinção de local ou posicionamento político. Ainda assim, para que tais políticas públicas sejam levadas como Política de Estado é necessário unir mobilização social com a resolução política dos que fazem no dia-a-dia a disputa pelos governos e pelo poder para a condução do Estado. E a instituição que disputa o poder na sociedade, a partir de programas constituídos, são os Partidos Políticos.

Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores trabalha intensamente desde sua fundação para construir junto aos movimentos sociais e culturais políticas públicas de Cultura. É reconhecida em nossa trajetória a participação nas gestões de Cultura em cidades e Estados com referências importantes que ajudaram a constituir parte do que é o Sistema Nacional de Cultura, a valorização de Fundos de Cultura e a participação social como eixo fundamental de todo o processo.

Não é por acaso que a ampla maioria dos projetos de lei que tramitam na Câmara ou no Senado tenha autoria de parlamentares petistas, que atuam com protagonismo na Frente Parlamentar da Cultura.

É legítimo, portanto, neste momento importante de definição do novo governo, que partidos políticos e movimentos coloquem seus principais quadros à disposição da composição da nova gestão. E para um Partido que tem não só bons quadros, mas também uma atuação decisiva na área, isto se torna ainda mais uma obrigação.

Não podemos nos condicionar à lógica das indicações de nomes, condicionando a luta e a busca pela consolidação do projeto ao modelo de que em não tendo um personagem específico se acaba a novela. Consolidar políticas públicas demanda projeto e mobilização. O mais importante é a manutenção e a ampliação de tudo o que tem sido feito até aqui. Somos governo, estaremos juntos e seguiremos sempre na luta por mais cultura para o Brasil seguir mudando. 

 Saudações PeTistas e Culturais


Morgana Eneile é secretária nacional de Cultura do PT.

Um Encontro do PT e de Todas as Suas Caras

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Dia Nacional do Samba e as Políticas Culturais

por Álvaro Maciel


Na minha juventude, por diversas vezes, eu, Maurício, Altair, Julinho e Wanderley Monteiro, descíamos o morro para “reforçar” a roda de samba na casa de D. Vanda Cordeiro, filha de Mário Lago. Nesses encontros, convivemos com bambas do peso de Élton Medeiros, Mariuzinho, Paulão Sete Cordas, Walter Alfaiate (em memória), Délcio Carvalho, dentre outros. Num bate papo entre o historiador Sérgio Cabral e alguns sambistas, pela primeira vez ouvi que nos tempos idos a polícia reprimia as reuniões sociais de famílias negras, somente pela denúncia de que... ”ali tem samba”.
Hoje, quinta-feira 02/11/2010 o RJ -TV mostrou nossa turma reunida lá na Comunidade - Chapéu Mangueira e Babilônia, numa roda de samba. Isso prova que o samba conquistou de vez o seu espaço na sociedade. No entanto, redemocratizar o País perpassa pela democratização da cultura. Sabemos que, além do samba, outras manifestações populares também tiveram reconhecimento negado, explícita ou implicitamente, pela inteligência oficial. Devemos fazer saber, que as grandes peças musicais reconhecidas na Europa têm origem em festas, danças e manifestações musicais oriundas da gente simples do interior, do campo e das aldeias daquele continente.
O popular e o erudito sempre se encontram, não são diferentes do ponto de vista da essência criativa. Então, por que tratar com diferença, um ou outro lado. É importante aqui destacar que, com a conquista do reconhecimento o samba ganha mais força para obter políticas públicas voltadas para ele. O Patrimônio Imaterial é formado por bens que denotam o modo de pensar e de ver o mundo. Portanto, nós do mundo do samba, temos formas, costumes e filosofia próprios. Quando alguém se auto afirma como “sambista”, isso tem um amplo e diverso significado.
Nós, que militamos na área cultural, que participamos no fronte e na retaguarda, temos a obrigação de chamar a atenção da sociedade para esses detalhes. Nossas intermináveis reuniões partidárias pela Cultura, não foram, não são e nunca serão em vão. O samba; de terreiro, partido-alto, de enredo e outras variações; foi reconhecido em 2007, tornando-se Patrimônio Cultural. Esse fato não surgiu assim do nada, precisamos nos lembrar dos companheiros que lutaram nessa empreitada. A postura política assumida por alguns sambistas, juntamente com os militantes da Cultura e gestores públicos do MinC/Iphan, teve influência direta nesse e em outros processos de mudança. A República que já perseguiu tantas manifestações populares, hoje presta sua homenagem ao samba.
Viva o Dia Nacional do Samba!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1º PLANO MUNICIPAL da CULTURA de Petrópolis

Caros amigos e companheiros,
 
É com grande alegria que comunico que está tramitando desde ontem (30/11)na Câmara Municipal de Petrópolis o projeto de lei que cria o 1º PLANO MUNICIPAL da CULTURA. Esse projeto é resultado de um grande esforço coletivo que envolveu a classe artística da cidade, o Conselho Municipal de Cultura e os funcionários da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis. Importante destacar o apoio incondicional do Prefeito de Petrópolis (PT), Sr. Paulo Mustrangi e do Presidente da FCTP, Sr. Charles Rossi ao projeto. Sem esses dois importantes apoiadores certamente a cidade não estaria hoje comemorando mais essa importante vitória para a CULTURA PETROPOLITANA.
Segue abaixo texto publicado no portal da Prefeitura de Petrópolis.
Saudações Culturais, 


Pedro Troyack