Enquanto a Rede Globo tenta
prender a atenção da população com o “fim das Olimpíadas”, que está sendo
tratado como uma novela, no Palácio
do Planalto ocorre a mobilização da tropa parlamentar governista em busca de apoio para garantir a
votação das medidas econômicas de interesse de Temer, presidente interino. No entanto,
esse empenho não é visto para a cassação de Eduardo Cunha do PMDB-RJ.
Rodrigo Maia do DEM-RJ, o
presidente da Câmara dos Deputados, vem cumprindo ritualisticamente tudo o que Michel
Temer, presidente ilegítimo, lhe pede. Logo, a cassação de Cunha continua fora
da pauta para desespero dos milhares de brasileiros e brasileiras que foram às
ruas contra à corrupção e o machismo.
A princípio, essa votação está marcada para dia 12/09, mas os partidos de oposição a Temer e os movimentos sociais já desconfiam de que possa haver uma manobra em curso para um novo adiamento. Para eles é um absurdo finalizar o processo do impeachment contra a presidente Dilma Housseff antes do julgamento final de Cunha por conta na sua influência no resultado da votação no Senado.
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