quinta-feira, 29 de maio de 2014
Juventude Não Transviada e Felicidade Padrão.
A juventude sempre carregou a tocha da mudança em
suas mãos, escolhendo queimar o que não lhe serve mais e deixar acesa a chama
do que de fato é importante.
No Rio, Capital Cultural do Brasil, cidade de renome
internacional, a maior parte da juventude pobre, moradora de favelas e subúrbio,
vivem no que chamamos de geração dos nem, nem. Nem estuda, nem trabalha. Enquanto
não ouvirmos os jovens das periferias (favelas da zona norte / sul e subúrbio) estaremos
criando estatísticas privativas, cíclicas e excludentes. Isso configura que os
jovens não tem mais interesse nos antigos e desatualizados modelos educacionais
e trabalhistas.
Precisamos repensar e ouvi-los; a juventude sabe o
que se configura melhor para o seu espaço de vivencia e sua geração. Eles que
podem informar demandas para avançarmos em um debate democrático do melhor para
cada território.
A exclusão do jovem morador de favela se dá, quando
ele não se reconhecendo mais, faz criticas a própria vivência. Preferindo ser
de outro lugar. Bombardeados pelos meios de comunicação tradicionais (novelas e
jornais sensacionalistas), acabam por procurar a felicidade e identidade em
outros espaços, esquecendo-se do "eu" no território de onde nasceu. No meio do caminho esse jovem pode perder a
autoestima e a "fé", por não se encontrar em nenhum espaço.
O primeiro ponto para qualquer projeto de política
publica e social com jovens, é fazer com que eles se reconheçam dentro daquilo
que fazem em seu Território; recuperar sua autoestima e identidade, o
"eu" interior através do auto reconhecimento onde vive. Não tem
problema apropriar-se das identidades de outros lugares, o problema é dentro
dessa apropriação não existir diálogo entre a essência do individuo.
O que lhe faz
ser completamente diferente do resto do mundo? Onde está a nossa Juventude
Transviada?
A individualidade de identidade é o que precisamos
trazer de volta em alguns jovens. Cansados estes, de tentar reproduzir modelos
padronizados no qual não se adéquam, acabam por desistir das suas vidas, podendo
assim viver a margem do padrão de "felicidade" a eles oferecido.
Padrão este, imposto por uma sociedade excludente na
qual se valoriza mais o que ganha, onde mora (zona sul asfalto) e sua família
(pai, mãe e filho). Se não conquistou isso, estará de fora do padrão, logo não
pode ser "feliz".
Cada ser humano é diferente, cada ser humano tem
suas duvidas e convicções.
Porém o que vai para a grande mídia (através de
novelas) é a realidade dos jovens da zona sul (asfalto), quando falam de
favela, é sempre de maneira higienizada esteticamente, tudo é lindo, os
personagens não tem anseios (fora o de ser rico e famoso), só ficam se
bronzeando na laje, estudam e frequentam festas junto com os personagens mais
ricos da trama. Podemos até falar em bolsas de estudo ou Prouni, mas estes
personagens favelados nunca lutam por uma favela melhor? claro ela é linda, não
existe problemas de saneamento básico ou não existe nenhum tipo de opressão
(policial ou por parte dos traficante). Os
personagens só pensam em ficar ricos e saírem da favela.
Sendo assim quem mora em favelas como Chapadão,
Complexo da Pedreira, Acari, complexo do alemão, maré, entre outras, não se
encontra dentro dessa realidade, do ser "feliz". Seu Território é
diariamente bombardeado por matérias negativas.
In"feliz"mente para a grande mídia o
reconhecimento de felicidade carioca é excludente. Um padrão de praia e classe
média. A criança que nasce fora dessa realidade, pode passar a vida buscando
isto como padrão de vida a seguir. A maioria das noticias referentes a favelas
fora da zona sul são: tragédias, tráfico e violência. Poucas vezes vemos e ouvimos
falar coisas positivas, como: na favela existe muito mais trabalhadores que
trafico e violência (isso todos sabem, ou acho que sabem, mas não é dito).
Também é raro o reconhecimento dos artistas e dos atletas oriundos das favelas.
Não se reconhecem em nenhum programa de TV. O único
que chega perto hoje em dia seria o esquenta da Regina Casé, que tem uma
temática mais povão, mas que mesmo assim pode ser maquiada para chegar a nova
classe econômica em ascensão, a classe c.
Com essa referencia midiática distorcida, qualquer
jovem que pensar em favelas como moradia, subjetivamente, fará seu link a
coisas negativas. Ao invés de ficar e mudar aplica-se a política do deixar. Ir
embora parece ser bem melhor do que buscar o padrão de felicidade em seu território.
Estamos diante de um circulo vicioso destruidor. O
jovem que se faz "bem sucedido" socialmente (dentro do padrão midiático
de felicidade) sai da favela, procurando a zona sul e o padrão que desde
pequeno lhe foi bombardeado; Fazendo os menores que vivem em seu território seguir
o mesmo exemplo quando se tornarem adultos.
Parte deles sonha em morar em outra favela, mas uma
favela mais perto da praia, à zona sul do Centro do Rio, onde os jovens tem uma
autoestima melhor, pois estão mais perto da praia e do convívio de pessoas com
este "padrão" de felicidade.
Mas esses Territórios também estão ameaçados pela especulação
imobiliária, que gera uma remoção lenta, porém contínua, das famílias pobres
para dar lugar à recente imigração de estrangeiros e de integrantes da classe c
alta, que está comprando tudo que ali vê a sua frente.
Embora seja um recorte sobre o que vivemos na
Capital, essa reflexão pode ser perfeitamente estendida para as diversas
regiões do Estado do Rio de Janeiro
( Felipe Milhouse - Secult PT/RJ – maio de 2014)
Presidente Dilma Atende a Demanda dos Grupos Culturais
A presidenta Dilma Rousseff assinou decreto, durante lançamento da Política Nacional de Participação Social, na sexta-feira (23), que facilitará o funcionamento dos mais de três mil Pontos de Cultura existentes no país. As novas regras alteram o Decreto 6.170/2007 que regulamenta convênios entre União, estados e municípios com organizações da sociedade civil, a exemplo das ONGs.
“As novas regras assinadas pela presidenta Dilma vão beneficiar diretamente os agentes de Pontos de Cultura, uma das políticas mais abrangentes e democráticas do Ministério da Cultura. A alteração na política de prestação de contas, com olhar sensível às particularidades de cada projeto, é fundamental para a sobrevivência desses grupos e a democratização do acesso à cultura no país”, afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Entre os principais avanços da legislação estão a reorganização do acesso aos recursos públicos e um aprimoramento na prestação de contas, que passa a ter acompanhamento sistemático. A análise das contas deverá ser feita em prazo máximo de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.
O decreto traz, ainda, mudanças no uso dos recursos recebidos por meio dos convênios. A verba poderá ser utilizada para custear gastos com pagamentos de tributos e encargos trabalhistas na contratação de pessoal.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Minha Sede, minha vida
– um passo para autonomia da Cultura
A
Baixada Fluminense se apresenta como um caso peculiar tratando-se de espaços
culturais. Devido a total falta de espaços para esta questão na região parte
dos nossos agentes culturais se colocou numa tarefa árdua: estabelecer uma sede
física para desenvolvimento de suas atividades. No centro desta questão está à
inexistência total de uma política de espaços culturais desenvolvida por
qualquer esfera governamental, talvez por ter sido historicamente encarada como
região dormitório, aliás, fato comum em todas as regiões metropolitanas do país
e também aos nossos municípios do interior.
Apesar dos últimos doze anos dos governos Lula e Dilma terem acontecidos
programas importantes neste sentido como: as praças do PAC, o Programa Cultura
Viva/ Pontos de Cultura (mesmo que este não fosse um dos seus objetivos) e
recentemente os Ceus, mesmos assim, não temos um programa efetivo de fomento e
criação de espaços culturais que possa abarcar todo país. O caso é tão grave
que mesmo o fomento dos Pontos de Cultura não previa custos administrativos
para o desenvolvimento das atividades como se todo agente cultural nos país
tivesse estrutura física ou financeira para manutenção de sede. Falar dos
escassos espaços municipais é assustador, pois na maioria das vezes não
dialogam com os grupos locais, não apresentam continuidade ou pior viram
elefantes brancos no meio do deserto do Saara.
A
falta de espaços culturais inviabiliza consolidação de um mercado consumidor
local, por isso é necessário à existência de espaços com atividades contínuas.
Esta inexistência cria um circulo vicioso, pois sem espaços para atividades,
sejam elas didáticas (oficinas e cursos), sejam elas estéticas (apresentações
artísticas) esses agentes culturais não encontram uma fonte de renda,
consequentemente, não conseguem dar continuidade as suas atividades. Voltando a
iniciativa peculiar da Baixada Fluminense nossos agentes culturais tem uma
enorme precariedade para manutenção de suas sedes (a maioria de aluguel) sendo
poucas as experiências que conseguem se consolidar em longo prazo.
Nas
conversas estabelecidas pela nossa Rede Baixada Encena vislumbramos um programa
de fomento e financiamento de sede para grupos culturais nos moldes do Programa
Minha casa, minha vida. Isto mesmo um programa de compra de espaços para
utilização sociocultural por entidades culturais feitos pela Caixa Econômica,
BNDES e outros organismos como se faz para comprar a casa própria.
Se
perguntarmos aos agentes culturais, pelos menos aqui na Baixada Fluminense, a
grande maioria se sentiria pleiteada com tal ação. Trocar o pagamento do
aluguel para investimento na compra de um espaço próprio seria uma vitoria
significativa para todos nós. Além desse modelo uma ação de desapropriação de
imóveis abandonados e sem uso social seria também de ótima repercussão. Outra
ação paralela de vital valor seria um programa de doação de equipamentos de
sonorização e iluminação para sedes estabelecidas com espaços de apresentações
(este programa foi realizado pela Funarte em 2005 e 20006 e hoje se encontra
paralisado).
Bem,
neste sentido termino afirmando ser fundamental e urgente trazer a tona uma
discussão sobre a disseminação de aparelhos culturais em grande escala por todo
Brasil como política de descentralização e democratização da Cultura no Brasil.
Lino Rocca – Ex
Subsecretário de Cultura e Nova Iguaçu, Diretor e Produtor Teatral.
Minha Sede, minha vida
– um passo para autonomia da Cultura
A
Baixada Fluminense se apresenta como um caso peculiar tratando-se de espaços
culturais. Devido a total falta de espaços para esta questão na região parte
dos nossos agentes culturais se colocou numa tarefa árdua: estabelecer uma sede
física para desenvolvimento de suas atividades. No centro desta questão está à
inexistência total de uma política de espaços culturais desenvolvida por
qualquer esfera governamental, talvez por ter sido historicamente encarada como
região dormitório, aliás, fato comum em todas as regiões metropolitanas do país
e também aos nossos municípios do interior.
Apesar dos últimos doze anos dos governos Lula e Dilma terem acontecidos
programas importantes neste sentido como: as praças do PAC, o Programa Cultura
Viva/ Pontos de Cultura (mesmo que este não fosse um dos seus objetivos) e
recentemente os Ceus, mesmos assim, não temos um programa efetivo de fomento e
criação de espaços culturais que possa abarcar todo país. O caso é tão grave
que mesmo o fomento dos Pontos de Cultura não previa custos administrativos
para o desenvolvimento das atividades como se todo agente cultural nos país
tivesse estrutura física ou financeira para manutenção de sede. Falar dos
escassos espaços municipais é assustador, pois na maioria das vezes não
dialogam com os grupos locais, não apresentam continuidade ou pior viram
elefantes brancos no meio do deserto do Saara.
A
falta de espaços culturais inviabiliza consolidação de um mercado consumidor
local, por isso é necessário à existência de espaços com atividades contínuas.
Esta inexistência cria um circulo vicioso, pois sem espaços para atividades,
sejam elas didáticas (oficinas e cursos), sejam elas estéticas (apresentações
artísticas) esses agentes culturais não encontram uma fonte de renda,
consequentemente, não conseguem dar continuidade as suas atividades. Voltando a
iniciativa peculiar da Baixada Fluminense nossos agentes culturais tem uma
enorme precariedade para manutenção de suas sedes (a maioria de aluguel) sendo
poucas as experiências que conseguem se consolidar em longo prazo.
Nas
conversas estabelecidas pela nossa Rede Baixada Encena vislumbramos um programa
de fomento e financiamento de sede para grupos culturais nos moldes do Programa
Minha casa, minha vida. Isto mesmo um programa de compra de espaços para
utilização sociocultural por entidades culturais feitos pela Caixa Econômica,
BNDES e outros organismos como se faz para comprar a casa própria.
Se
perguntarmos aos agentes culturais, pelos menos aqui na Baixada Fluminense, a
grande maioria se sentiria pleiteada com tal ação. Trocar o pagamento do
aluguel para investimento na compra de um espaço próprio seria uma vitoria
significativa para todos nós. Além desse modelo uma ação de desapropriação de
imóveis abandonados e sem uso social seria também de ótima repercussão. Outra
ação paralela de vital valor seria um programa de doação de equipamentos de
sonorização e iluminação para sedes estabelecidas com espaços de apresentações
(este programa foi realizado pela Funarte em 2005 e 20006 e hoje se encontra
paralisado).
Bem,
neste sentido termino afirmando ser fundamental e urgente trazer a tona uma
discussão sobre a disseminação de aparelhos culturais em grande escala por todo
Brasil como política de descentralização e democratização da Cultura no Brasil.
Lino Rocca – Ex
Subsecretário de Cultura e Nova Iguaçu, Diretor e Produtor Teatral.
terça-feira, 27 de maio de 2014
REFLEXÕES SOBRE A TEIA
DA DIVERSIDADE – maio/2014
A Secretaria
Estadual de Cultura do PT/RJ vem através
deste documento parabenizar às delegações de representantes dos Pontos de
Cultura de todo País e dizer que está imensamente orgulhosa pelo empenho da
Delegação do Estado do Rio de Janeiro
neste evento. Foram seis dias de encantamento, reflexão e de muita articulação,
onde a Delegação Fluminense interagiu num espaço onde circulou aproximadamente
7 mil pessoas de todas as regiões do
Brasil. Depois de 4 anos sem o seu
principal evento nacional, os ponteiros e ponteiras de todas as regiões do
Brasil discutiram, trabalharam e se confraternizaram na Teia da Diversidade
2014.
A cidade de
Natal, capital do Rio Grande do Norte, que sediou o evento, teve sua imagem
projetada para o mundo. Foi anunciado pelo Prefeito Carlos Eduardo o projeto de
reforma administrativa e a criação da Secretaria Municipal de Cultura, com pelo
menos 1% do orçamento anual e também renúncia
fiscal para ações de apoio cultural, que se juntará à Fundação Cultural
Capitania das Artes (Funcarte).
Pelo Ministério
da Cultura foram confirmados pela
Ministra Marta Suplicy R$ 9 milhões em editais para de cultura afro, grupos
ciganos e de expressões culturais urbanas e rurais; bem como a assinatura pela
presidenta Dilma Rousseff do decreto que
facilita e regulamenta os convênios entre União, estados e municípios com
organizações da sociedade civil. É muito bom ver o Governo Federal investir no programa de maior capilaridade da
Cultura e em políticas culturais que priorizam a relação com a sociedade civil.
Pelo Fórum
Nacional dos Pontos de Cultura foi apresentada a Carta de Natal, que é documento oficial da Teia e reúne as demandas
e reivindicações, bem como as propostas de políticas públicas elaboradas
pelos ponteiros e ponteiras.
Da parte dos Parlamentares
que estiveram presentes houve o comprometimento em acompanhar e fazer pressão
política para a aprovação do Projeto de Lei Cultura Viva e da PEC 150. O Programa Nacional de Cultura,
Educação e Cidadania - Cultura Viva foi criado e regulamentado por meio das
portarias nº 156, de 06 de julho de 2004 e n° 82, de 18 de maio de 2005 do
Ministério da Cultura. Surgiu para estimular e fortalecer no país rede de
criação e gestão cultural, tendo como base os Pontos de Cultura. A cada ano o Programa vem sofrendo
modificações, sem perder o seu foco principal: políticas públicas
culturais atreladas às necessidades e ao
desenvolvimento dos Pontos de Cultura. Foi assim que surgiu nas redes de agentes e
movimentos culturais do Brasil a demanda de transformá-lo em lei para
que o Programa deixe de ser uma política de governo e passe a uma política permanente, ou seja, uma
Política de Estado.
A Proposta de
Emenda à Constituição (PEC 150/2003) foi aprovada na Comissão Especial e está
na Mesa da Câmara para ser votada em plenário, em dois turnos. Depois será
encaminhada ao Senado. A PEC, que Conta com o apoio de artistas e produtores de
todo o país, é uma iniciativa dos mais de 400 deputados e senadores de todos os
partidos integrantes da Frente Parlamentar Mista da Cultura, que estabelece um
piso mínimo de 2% do orçamento federal; 1,5% do orçamento estadual e 1% do
orçamento municipal para a cultura.
A Secretaria
Nacional de Cultura do PT esteve presente ao evento e mobilizou os ponteiros
petistas para a realização de uma reunião ampliada. Neste encontro as diversas
contribuições foram sistematizadas e entregues ao Secretário Nacional de
Cultura, Edmilson Souza. Durante a Teia foi publicado o texto “Desafios para
consolidação do Cultura Viva como Política de Base Comunitária do Sistema
Nacional de Cultura”. Uma contribuição da SN Cult PT à Teia Nacional da
Diversidade – Natal/RN para estimular o debate acerca das demandas e
potencialidades do Programa Cultura Viva e da própria Teia.
Secretaria Estadual de
Cultura do PT/RJ
domingo, 11 de maio de 2014
Reativação
da Secretaria Municipal de Cultura de Angra dos Reis - sábado, 10/05/14.
A DEFESA DO
“SOCIALISMO DEMOCRÁTICO” E AS VITÓRIAS DO PT ( texto Institucional)
Trilhando pelo caminho do “Socialismo Democrático”
que é o princípio básico, definido e reafirmado pelas instâncias do PT, o Plano
Estadual de Nucleação e Formação Política foi concebido para contribuir com o
resgate da Militância do PT e os Líderes da Sociedade Organizada, que
contribuíram para a fundação e a evolução do PT em sua primeira fase vitoriosa.
Essa militância contribuiu significativamente com a construção, a evolução política
e a sua consolidação na sociedade.
O PT ao chegar ao Poder Central da Nação pôde
comprovar, através do seu Projeto Político e governou com a sua capacidade de
desenvolver a transformação social do Brasil, através dos planejamentos e das
execuções das políticas públicas estruturantes, priorizando a inclusão social.
Logo, o Brasil e o mundo estão cientes do enfoque social do governo petista.
Podemos citar dois exemplos, o primeiro é a ascensão de 40 milhões de Brasileiros
a viverem dignamente com cidadania preservada. O segundo é o fortalecimento da
soberania nacional e da América Latina. Essa característica política foi
responsável pelo PT alcançar os seus objetivos, se deu sempre através do
respeito às Instituições, o diálogo social e as negociações dentro da
razoabilidade.
Diante disto, acreditamos que para avançar na
capacitação política e representativa da Militância, com o objetivo de
continuarem sendo atores e protagonistas do PT, apresentamos o Plano Estadual
de Nucleação e Formação Política. Visto que, o Plano busca intensificar a
compreensão da militância sobre a necessidade da luta pelo “Socialismo
Democrático” por ser um conceito Ideológico, de pleno respeito e convivência
harmoniosa com a sociedade, não tolerando nenhum tipo de opressão ou exclusão
social, busca a liberdade e o bem estar geral. Além de ter como estratégia, o desenvolvimento
de um programa democrático e popular que de sustentação a luta pela igualdade
social, pela democratização política e pela soberania nacional.
Através deste Plano caminharemos com firmeza e
determinação rumo ao nosso ideal de sociedade, e reafirmaremos a nossa
integração as diretrizes do 3º Congresso realizado em São Paulo / 2007 que
traçou as diretrizes do partido para o exercício do 2º mandato do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Aos princípios da Organização curricular da Fundação
Perseu Abramo que aplica na Formação Política da Escola Nacional do PT o
“Socialismo Democrático” como concepção política. A Militância caminhará com
firmeza por ter ainda nas resoluções do 4º Congresso de setembro de 2011, a afirmação
para o cenário mundial e aprofunda seu compromisso com a visão do modelo de
desenvolvimento, a luta pela defesa do socialismo.
A META É IMPLANTAR 1300 NÚCLEOS NOS 92
MUNICÍPIOS FLUMINENSES EM 2014
Neste sábado, 10/05/14 , a Secretaria Estadual de
Cultura do PT/RJ participou do Encontro Municipal do PT de Angra dos Reis para
reativação da sua Secretaria Municipal de Cultura, reeditada em formato de Núcleo de Cultura.
Dessa forma , além do fortalecimento da militância cultural local, essa ação
contribui para o atingimento da meta de implantação de 1.300 Núcleos em todo o
Estado do Rio de Janeiro, estabelecida pela Direção Estadual. Parabéns aos
gestores, artistas, produtores e agentes culturais do Município de Angra dos
Reis.
CULTURA da POLÍTICA PÚBLICA.
"A arte
continua o melhor caminho por onde passa a
sensibilidade histórica" - Paulo
Delgado
Depois de
longos, densos e, por vezes, tensos 34 anos de textos e contextos que buscavam
a aproximação de pressupostos e de propostas e projetos de política cultural,
pode-se dizer que muito já se fez. Mas a cultura política mostra o quanto ainda
há por fazer.
Há uma
considerável experiência no campo da administração local, pautadas nas questões
territoriais, isto é, aquela que faz circular a verba pública, que a população
aspira por direito, com livre trânsito nos entes federados.
No entanto, há que se salientar a existência,
de fato, amplamente reconhecida, do Ministério da Cultura, no governo Lula,
quando a mesma se consolida como política pública, na sua significação mais
ampla, ao tempo em que, como DIREITO. Nesse sentido, o ACESSO da diversidade
cultural brasileira às verbas públicas e aos equipamentos de divulgação em
rede, não só rediscute as concepções em curso, como adquire estatuto de gestão
territorial.
Nessa linha, a
criação do PROGRAMA CULTURA VIVA, com os já populares PONTOS DE CULTURA,
revoluciona as categorias direito e acesso, com práticas inéditas, porque com a
marca da política pública, com uma nova cultura gestora, que pressupõe o
PROTAGONISMO DA SOCIEDADE e destrói a política de BALCÃO.
Por isso, a
questão que se coloca hoje, já não é mais a discussão dos diferentes conceitos
de cultura, que já foi feito à exaustão. Nossa prática, como disse, aprofundou
e significou a Imaginação a Serviço do Brasil.
Casada com o
processo de democratização da democracia, a cultura é, certamente, a principal
mediação para o estabelecimento do PROTAGONISMO SOCIAL.
O Estado do
Rio, hoje, ao lado da Prefeitura de São Paulo e tantas outras, apresentam a
possibilidade do passo seguinte da utopia e da potência desse prática pública,
inaugurada e desenvolvida no ritmo democrático da articulação em rede.
A proposta de
retomada da proposta de EDUCAÇÃO da dupla Darcy/Brizola,( como aponta o
candidato, Lindbergh Farias ),que retoma o horário integral, o reconhecimento
da importância dos educadores, ampliada com a potência comum e subjetiva das
novas tecnologias e da educação em rede, casa-se, perfeitamente com o CULTURA
VIVA. Um PONTO DE CULTURA em cada ESCOLA, torna-se um mantra. Acesso e direito
materializam-se na ocupação dos espaços
escolares também nos finais de semana. Os editais dos Pontos
ressignificam-se na vocação diversa de cada território e de toda e cada
tradição.
Uma rede de
DOIS MIL PONTOS, com certeza, irá
provocar no estado do Rio de Janeiro, uma revolução na utopia de sua
significação. Sua diversidade de credo, gênero e ideologia, encontra aí, na identidade de seu território,
sua forma de ampliação e de consolidação democrática, mantendo, portanto, sua
identidade que é sua diversidade.
Com o mote de
parceria na educação, sua potencialidade se estende para a saúde e para a
segurança. Isso torna, em si mesma, a discussão das UPPs, algo para além da
polícia. O território da escola é o lugar da segurança de da dimensão pública,
calcado no direito e no acesso. Assim, toda prática urbana torna-se mais segura
e, portanto, mais saudável.
Afirme-se
também a nova dimensão de poder da rede dos Pontos, porosamente distribuídos,
como motor do desenvolvimento econômico, com sustentabilidade política. Do
Cinema, às diversas linguagens da ARTE, o Rio se destaca no País. Nesse
sentido, estamos vivendo um tempo singular no Brasil, mas especialmente, no
Rio, onde todos os pressupostos teóricos e práticos da cultura urbana, estão em
pleno processo de disputa nos campos econômico, político e cultural. O que
torna a palavra LEGADO, um poderoso FETICHE, na mesma proporção do avanço do
tripé: democracia, Políticas públicas e cultura, na potência do Protagonismo
Social, na sua Diversidade TERRITORIAL.
E PONTO final.
Pois o Ponto é também onde tudo se inicia.
Adair Rocha
Professor, escritor e gestor público de cultura.
domingo, 4 de maio de 2014
Não faz muito tempo e a Arte de
Rua ainda era algo estranho ao Estado, aqui no Rio de Janeiro. Foi preciso muita explicação para convencer os
técnicos que cuidavam da seleção dos projetos inscritos no programa Pontos de Cultura do RJ
para que a Arte de Rua fosse aceita como
segmento cultural . E o primeiro projeto
nesse formato veio de Cachoeiras de Macacu, elaborado por Maísa Bernabé,
artista, produra e gestora cultural.
A arte pública, pensada sob a
ótica da arte contemporânea, é aquela que se volta para um espaço específico , para um ambiente natural ou para as áreas urbanas. Logo,
podemos concluir que a vocação pública
da arte se dá desde a Antiguidade. Todavia, mesmo depois de tanto tempo, ainda
hoje encontramos muitas dificuldades relativas às políticas públicas voltadas
para esse setor.
Sou orgulhoso de ter
compartilhado do momento de criação do Ponto de Cultura Se Liga na Praça, com Maísa Bernabé, gestora do Espaço Livre, em Cachoeira de
Macacu. Hoje em dia tal formato já é bem
aceito pela SEC-RJ, mas na quele tempo foi preciso usar de “recurso de revisão” para que ele pudesse constar na lista de deferidos, e, posteriormente ser aprovado. Parabéns a Maísa por sua luta, competência e garra.
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