1º de Maio de 2016 – Entre Festas e Protestos
Havia uma
dúvida no ar se o 1º de Maio de 2016 deveria ser de protesto e luta ou, se
mesmo diante da complicada conjuntura nacional, caberia festejar a data.
Veio o Grande Dia e ocorreu de tudo um pouco. A poesia consciente permeou os atos do Dia do
Trabalhador e da Trabalhadora. E tinha que ser assim. As trabalhadoras e os
trabalhadores merecem comemorar o seu dia, sempre. Na verdade tivemos festa com palavras de
ordem e nos protestos não faltaram os momentos lúdicos. Valeu!
A questão da
resistência ao golpe estava de forma intrínseca em todos os palanques dos
movimentos de esquerda. Os contrários ao
impeachment da presidente Dilma
cantaram e dançaram e a todo instante demostravam sua indignação mediante o processo golpista.
.
Uma explosão de consciência de classe
No Rio tivemos o lindo ato na Praia do Flamengo, com música, dança, teatro, audiovisual, etc, que culminou com uma hasteg humana realizada na areia da praia: #stop coup in Brazil.
Em seguida a galera se reuniu na Lapa, onde
havia um palco que recebeu diversas atrações musicais, poesias, discursos
políticos, transmissão do jogo Vasco x Botafogo... e fechou com uma linda roda
de samba.
Entre o
protesto e a festa, ao decorrer do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, ficou
evidente que era dia de muita comemoração por todas as conquistas da classe.
Uma comemoração consciente e muito politizada.
Parabéns às
trabalhadoras e trabalhadores do Brasil e do mundo. Viva o 1° de Maio !
(contribuição de Álvaro Maciel e Lino Rocca)
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