quarta-feira, 25 de maio de 2016

Movimento Ocupa MinC se Fortalece em Todo Brasil



As ocupações alcançaram os 27 estados brasileiros. Os manifestantes do campo da cultura ocupam prédios do  MinC, onde realizam atos políticos, aulas e atividades  com a participação de artistas e produtores culturais, gestores, professores, intelectuais, coletivos etc. e os “independentes, pessoas que não pertencem a nenhum dos grupos anteriores.




No início houve certa confusão  sobre a pauta do movimento.  A imprensa chegou a publicar que “os grupos protestavam contra a decisão do presidente em exercício, Michel Temer, por conta da  transferência  das atribuições do MinC para a pasta da Educação”.  Mas após a recriação do Ministério da Cultura a pauta do movimento ficou bem evidente: é uma manifestação em defesa da Democracia e da Cultura, que não reconhece o governo Temer e não quer diálogo com o mesmo.







Hoje, 25/05/16,  houve aula aberta sobre movimentos sociais ministrada pelo presidente da CUT, Marcelo Rodrigues.  Marcelinho falou sobre a situação política do país  e a participação dos sindicatos no processo democrático do país. 





O dia 24/05 tornou-se uma data histórica para o movimento que atingiu todos os estados brasileiros .   O grito de ordem Fora Temer ecoa como a voz guia  das principais manifestações espalhadas pelo país contra o golpe.  Cresce o apoio popular às ocupações.


Fotos do Ocupa MinC BA





Ocupa MinC RN



A Resposta Nacional à Mídia

24 de maio de 2016. Uma data histórica para a Cultura Brasileira! No mesmo dia em que Marcelo Calero toma posse como Ministro do Golpe de Estado na Cultura, as Ocupações em equipamentos do MinC tomam todos os 27 estados do Brasil.

Um dia após a comprovação pública por gravações telefônicas do pacto institucional para interromper a ordem democrática no Brasil, que levou ao afastamento de mais um Ministro do Golpe, foi desmascarada no mesmo jornal o objetivo de algumas entidades artísticas sediadas no Rio de Janeiro, como a Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro e do Procure Saber, que de maneira oportunista e corporativista, à revelia da grande mobilização nacional dos mais diversos segmentos da diversidade cultural, sentam-se à mesa dos golpistas para “dialogar” sobre seus interesses.

Os artistas e trabalhadores da Cultura, cidadãs e cidadãos que permanecem ocupados em equipamentos do Ministério da Cultura em todo o Brasil, não reconhecem a legitimidade desse auto intitulado governo interino. Repudiamos qualquer apoio ou tentativa de diálogo de qualquer entidade, segmento ou artistas que venham a negociar com esse governo ilegítimo, utilizando-se da luta plural e democrática travada nas Ocupações. A História lhes reservará espaço ao lado dos usurpadores da democracia.

É através do esforço de milhares de trabalhadoras e trabalhadores da Cultura em todo o Brasil, junto com movimentos sociais e do povo brasileiro a favor da democracia, que ampliou e garantiu os direitos básicos de cidadania. Por isso, reafirmamos nossa posição: QUEM LEGITIMA GOLPISTA, GOLPISTA É!

Nossa luta é em defesa, pelo reestabelecimento e avanço da democracia e da justiça no Brasil. É contra os retrocessos nos campos político, econômico, cultural e social! Os golpistas recuam, as ocupações avançam!



A atriz Ana Lúcia Pardo lê a Nota Pública do Ocupa MinC RJ






Nota Pública da Ocupação MinC RJ


Nós, ocupantes do Palácio Gustavo Capanema - sede do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro, reiteramos que o movimento ‪#‎OcupaMinC RJ não tem líderes. É uma articulação horizontal e coletiva.  Ocupações avançam!

Em respeito ao processo democrático do voto direto de milhões de brasileiros/as, exigimos que seja cumprido o mandato da presidente eleita até 2018. Exigimos a saída imediata de Temer do governo!

A mobilização de milhares de artistas, agentes culturais, estudantes e trabalhadorxs de vários setores da sociedade pela garantia e o respeito à diversidade cultural brasileira, OCUPA os prédios do Ministério da Cultura em todos os 27 estados brasileiros, EXIGINDO a SAÍDA IMEDIATA do governo ilegítimo de Michel Temer.

O retorno do MinC, ao invés de ser uma vitória da nossa causa, representa mais um passo da ofensiva que se amplia a cada dia para todos os campos da sociedade. A estratégia é de retirar o pouco que temos para depois nos devolver menos ainda.

Não estamos aqui por um ministério! É pela cultura, é pela reforma agrária, é pela agricultura familiar, é pelas demarcações de terra e direitos indígenas e quilombolas, é pela igualdade racial, é pelos direitos das mulheres e LGBTs, é pela rede pública de comunicação, é pela educação pública de qualidade, é pelo Estado laico, é pelo SUS, é pelos direitos dos trabalhadores, é pela Democracia!











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