segunda-feira, 9 de maio de 2016

Conheça os Pontos que Poderão Anular Definitivamente o Impeachment Contra a Presidente Dilma




Hoje o Deputado Waldir Maranhão, presidente interino da câmara, do PP-MA, anulou a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

A decisão, que já era esperada por grande parte da população,  altera todo curso do processo a partir dessa  desta segunda-feira, 09/05.



Maranhão explicou que um dos motivos  de sua decisão veio da postura dos  partidos  que decidiram “fechar posição” contra ou a favor do impeachment, já que o voto deveria ser pessoal de cada deputado. Segue o  trecho central do seu relatório.

“Não poderiam os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente. Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição”.

Não sabemos se o documento será aceito ou não. Mas ele veio ao encontro do anseio popular, que neste momento ocupa as ruas e pede a anulação do Processo de Impeachment. Mexeu mais uma vez com os trabalhadores e com as forças de esquerda no país. 

Uma Nulidade Anunciada


Vale relembrar  o que declarou o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, no dia 29/04,  durante a  sessão da comissão especial do impeachment do Senado.  Cardoso afirmou em diferentes momento da sessão  que o processo que avalia o afastamento da presidente Dilma Rousseff é nulo.

Suas palavras:  "Esse processo é nulo e o Senado tem o dever de analisar isso".  Assim, a opinião pública passou a adotar a seguinte reflexão  -  caso o processo de impeachment  , que não apresenta os elementos previstos na Constituição Federal ,  seja levado adiante, será consumado um "golpe" contra a democracia no país.

Não sabemos se o documento será aceito ou não. Mas ele veio ao encontro do anseio popular, que neste momento ocupa as ruas e pede a anulação do Processo de Impeachment.

  



Cardozo foi realmente brilhante e sua defesa.  Acusou o  presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de ter agido por vingança por ter perdido os votos do PT no processo a que responde no Conselho de Ética da Câmara.

Sua motivação teria sido também em defesa de interesses próprios. O processo seria usado, e foi, como cortina de fumaça para esconder os crimes por ele cometido. Suas atitudes  se constituíram em  "desvio de poder".  Cardoso denunciou, ainda, há um  número substancial de provas que incriminam Cunha em sua condução ilegal do processo.

Vamos lembrar também outro fato apontado por Cardoso e pelos Senadores a favor de Dilma.  Os documentos que fazem parte do processo apontam que a presidente Dilma não cometeu crime de responsabilidade ao editar créditos suplementares.





Valeu Eduardo Cardozo.  Fechamos essa matéria com o suas frases finais proferidas no dia 29/04/2016, no fechamento da  apresentação da defesa  da presidente Dilma Housseff.

"O impeachment é um golpe de Estado? Pode ser ou não ser. Se for respeitado o devido processo legal, não é golpe. Se for feito em desconformidade, aí é golpe sim", afirmou. "Esse processo não está sendo realizado em conformidade com a Constituição. Se consumado o impeachment nesses moldes, haveria um golpe"
 

A Força Popular nas Ruas


Em seguida tivemos um  1º de Maio cheio de comemorações e protestos por todo o Brasil. Artistas de todos os segmentos, movimentos sociais e partidos  se organizaram através de Frentes Populares e pediram nas ruas  a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. 


 


 O Afastamento de Cunha


No dia 05/05 fomos surpreendidos pelo afastamento de Eduardo Cunha. Ele cumpriu bem sua função no golpe, a de  coordenar o processo de impeachment de Dilma.  Cunha, foi afastado do mandato e do cargo pelo ministro do Supremo Teori Zavascki e a partir daí a mobilização popular ganhar mais força para ocupação de  ruas, praças e avenidas.




O acúmulo de fatos absurdos  no curso da tentativa de consolidação do golpe causou uma indignação tal na população que esta  passou a se perguntar qual seria o curso da política do Brasil, já que diversos governadores praticaram os mesmos procedimentos administrativos utilizados por Dilma Housseff.  O próprio relator da Comissão do Senado, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), emissor do relatório que condena nossa presidente,  não se intimida de ter praticado em  as mesmas ações administrativas que estão levando Dilma ao impeachment, quando foi governador em seu estado. Logo, dá para sentir através dos fatos como golpistas perderam a vergonha  de estarem envolvidos numa trama contra a Democracia. O Senador Aécio Neves esteve o tempo todo como um dos grandes articuladores nos bastidores do golpe orientandos os seus bichinhos adestrados. 


E a reação do povo brasileiro está bem evidente neste momento:  
haverá luta  contra o golpe até o fim.  






Uma Semana de Arrepiar 


Esta semana será decisiva  no Senado. Nos próximos dias teremos as votações mais  importantes sobre  as cassações de mandatos em tramitação. Os senadores  terão que decidir sobre  a análise da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff  e sobre  cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS).

Não podemos esquecer que os membros da comissão parlamentar de inquérito devem concluir os trabalhos na investigação de  denúncias contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com a votação do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR).


#foratemer, #nãoaogolpe , #abaixoaredeglobo, #nulidadejá ,#nãovaitergolpe, #opovonãoébobo


Nenhum comentário:

Postar um comentário