O idealismo, a coragem e a confiança de 54 milhões de brasileiros foram ultrajados por um governo opressor e sem amor à Pátria.
O Governo Golpista de Temer provou em curto espaço de tempo, que representa o Retrocesso nas Políticas Públicas Para Mulheres.
“Onde já se viu manter as ordens à custo do povo?” Para Temer, este tipo de pensamento certamente deve cair na conta. E até onde iríamos ou iremos com este tipo de visionamento?
Foto: Concentração do ato Marcha das Mulheres, no Largo da Carioca, antes de seguir em cortejo para a Praça XV/RJ, 02 de junho de 2016.
O mais preocupante é o conceito de Temer em relação às questões femininas ou melhor, Feministas – com o “F” maiúsculo, o “F” da força – descartando qualquer possibilidade de envolvimento político das mulheres implicando também com diversos movimentos sociais que lutam por uma sociedade e sistema político igualitário.
Todas essas perguntas serão respondidas quando entende-se de que além do golpe já em curso, há cautela por parte da oposição onde mulheres, principalmente quando se tratam de mulheres envolvidas com a cultura, não estejam dentro de seus projetos e planos para a “melhoria do Brasil” que Temer prometeu implantar. A ideia é impedir que haja contestação baseado no medo (por parte da oposição) da exposição pela maioria das mulheres a favor da democracia em combate ao fim deste governo interino e mentiroso.
Fotos: Ato Marcha das Mulheres pela democracia no percurso até a Praça XV/RJ, 02 de junho de 2016.
Enquanto isso, injustiçada, nossa Presidenta Dilma foi recentemente afastada de seu mandato, impedida de viajar nos aviões da FAB e até mesmo de comer.
Qual é o ponto? Onde e como o golpista Temer e sua equipe não conseguem compreender o significado da palavra “interino” com o conhecimento de que a própria Dilma tem o direito de promover seus discursos e suas defesas pelo Brasil afora independente dos aviões da FAB. E onde ele estava com a cabeça de que não haveria reação?
Dilma Rousseff jamais passará fome. A fome insaciável está com Michel Temer, articulando ideias pelo fim da resistência feminina, pelo fim da cultura justa e correta e pelo fim de Dilma, a mesma Dilma que viveu anos de dores e sofrimento nas mãos de torturadores, a mesma que não silenciou-se quando era obrigatório calar a boca e abaixar a cabeça, e a mesma que vai persistir quando o assunto se trata sobre o que lhe foi conquistado dignamente.
É irrelevante todas essas tentativas de extinguir o PT das causas já aplicadas, partido de tantas correntes que fizeram a diferença para o nosso país principalmente para as cidadãs empenhadas na luta de conseguir uma vida melhor, essas que lutam pela melhoria de vida fazem a diferença, essas mesmas participam de uma luta política sem estar diretamente dentro e são essas que representam o verdadeiro governo Dilma. O governo que não precisou de manobras e pisotear na garganta do sexo oposto para chegar ao poder.
Mulheres na Resistência ao Golpe
Fotos: Jandira Feghali, no ato Marcha das Mulheres pela democracia no percurso até
a Praça XV/RJ, 02 de junho de 2016.
As comunistas, socialistas e também mulheres a favor da liberdade de expressão nunca se curvaram diante das ameaças à democracia. Neste momento político crítico que o país enfrenta, elas se erguem novamente e têm papel ainda mais decisivo, tendo em vista que os ataques à presidenta Dilma Rousseff envolvem machismo e ocorrem também em razão de questões de gênero.
À Luz do Direito é Golpe Sim
Pois bem, se eu iniciasse critica-se o Direito, com a seguinte indagação: O que é justiça? Quantos conseguiriam definir, perfeitamente, toda a complexidade deste ideal? Sentimento? Dever? Objetivo? Instituição?
Contudo, embora não se consiga encerrar em uma única definição o conceito de justiça, nós não abandonamos a sua busca, pois, antes de sabermos o que é justo, possuímos uma concepção maior daquilo que seja injusto.
Então, munida desta concepção, afirmo que este processo de impeachment é injusto. E a possibilidade de se atingir o resultado se apresenta como uma das cenas políticas mais vis da nossa história. A inexistência de motivos fiscais e legais pelos quais se pretende engendrar o golpe, já foram ditos. E por que chamamos “golpe”? Porque não há o que justifique a retirada de poder de uma presidenta eleita, majoritariamente, em plena observância da soberania popular e das normas constitucionais. Realizou-se a democracia.
O não reconhecimento dos fatos acima coloca à prova os fundamentos democráticos e republicanos do Estado Brasileiro. E isso põe em risco importantes conquistas sociais, econômicas e civis conquistadas nos últimos 13 anos.
Por isso, nós mulheres, não vamos arredar os pés das ruas em defesa aos direitos já conquistados e por mais direitos para as mulheres. Exigimos o fim desse governo golpista. Temos consciência do simbolismo da nossa presença na luta de resistência ao golpe engendrado contra a primeira presidenta mulher do Brasil.
( por Rachel Buthers - 10/06/16 )
10/06/16 – Dia Nacional de Mobilização Fora Temer. Neste dia tão importante na resistência
ao golpe de Estado, em curso no Brasil, o Blog da Cultura publica dois textos
engajados à luta:
A Cultura Machista Contra a Presidenta Dilma ( por Rachel Buthers )
O Realismo Fantástico da Política Brasileira (
por Rodrigo Nascimento Polycarpo)
#Fora Temer #NãoaoGolpe
#NenhumDireitoaMenos
#aculturanãoreconhecegovernogolpista
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