“Uma avaliação da
colocação do nome de Jandira Feghali, como candidata majoritária para a
disputa das eleições municipais no Rio de Janeiro."
Após o golpe ficou evidente como as
conotações fascistas passaram a ser a alma do projeto politico deste governo
interino e seus asseclas. A hegemonia projeta-se para as eleições municipais
com um ataque continuo, que visa o aniquilamento
das forças de esquerda.
Aqui no Rio de Janeiro, após
tantos anos de exercício de poder de uma gestão de centro direita, com perfil
populista, teremos um acirramento ao ataque as candidaturas de esquerda. Vejam o que já estão fazendo como nome da
Jandira Feghali, que vem demonstrando bom potencial de disputa. Por isso a
necessária união das forças de esquerdas é vital para o enfrentamento que estar
porvir. Em que pesem nossas diferenças, elas são insignificantes diante da
atual conjuntura política nacional e local. O inimigo se consolida de forma objetiva
para conquista de corações e mentes!
Todo o processo de ataque às
organizações populares, aos direitos humanos, às conquistas dos trabalhadores,
à autonomia nacional, às minorias e às reparações sociais realizadas pelos governos
Lula e Dilma, visam a destruição dessas pautas para afirmação deste projeto
reacionário “fascistoide” como base ideológica hegemônica.
Combater o avanço desse processo golpista é a tarefa
mor que o campo de Esquerda tem a fazer, e, para isto, é necessário Unidade. Os
movimentos sociais têm apontando o desejo de que se busque este consenso e se
não for pelos partidos, que seja pelo eleitorado, quando chegar o momento.
Percebe-se bem como o nome de
Jandira tem se consolidado neste pequeno intervalo de tempo que foi colocado
pela aliança PC do B e PT.
Assim, companheirada e camaradas,
precisamos consolidar uma pauta de princípios que consagre a construção de uma
democracia popular. Muito já foi feito, mas necessitamos de renovar o diálogo
com a sociedade e a juventude.
O nome de Jandira parece
conseguir atrair e estabelecer este diálogo dentro do novo campo.
Vamos à luta!
(texto de Lino Rocca – membro da Secretaria Estadual de Cultura do Rio
de Janeiro)
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